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Com a chegada do processo de gerenciamento de riscos ocupacionais a tendência é que os profissionais de segurança e saúde do trabalho se especializem cada vez mais em gestão.

Porém, é importante saber que a Gestão Ocupacional (GO) não se limita apenas ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO).

Inserido no item 1.5 da Norma Regulamentadora – NR 1 o GRO apresenta as diretrizes necessárias para que as empresas apliquem o gerenciamento de riscos e irá exigir um conhecimento mais abrangente por parte dos profissionais e gestores envolvidos.

Além do processo de gerenciamento previsto na NR também haverá a necessidade de elaborar um programa específico que será o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos.

Nesse artigo não irei me aprofundar nos conceitos do GRO e detalhes do PGR. Gostaria apenas de esclarecer que são duas coisas distintas, porém correlacionadas. O PGR é um dos itens que fazem parte do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

Agora, o que gostaria de frisar por aqui é que o GRO irá potencializar a necessidade de se fazer gestão.

Além da gestão de riscos há vários outros processos que juntos irão constituir a gestão ocupacional como por exemplo a gestão da saúde do trabalhador, por meio do monitoramento dos exames médicos ocupacionais que, para os profissionais de SST, pode ser realizado principalmente através da análise do Relatório Anual (que ainda vigora no momento em que estou escrevendo esse artigo), mas que será substituído pelo Relatório Analítico a partir de março de 2021.

Outro item que deve ser cuidadosamente monitorado é a gestão de documentos. Há diversos programas que, dependendo do ramo de atividade, o empregador deverá viabilizar como o PPRA (que em breve será substituído pelo PGR), PCMSO, PPR e PCA. Apenas para citar os mais conhecidos.

Ainda no quesito documentação temos as Ordens de Serviços, Análises de Riscos, Permissões de Trabalho, Fichas de Controle de EPIs, Listas de Presença, Certificados de Treinamentos e os próprios Atestados de Saúde Ocupacional que também estarão relacionados a gestão da saúde do trabalhador como já citado anteriormente.

Os cursos, treinamentos e capacitações também devem ter um processo de gestão inserido na GO. Um cronograma bem definido e elaborado em conjunto com os outros setores e gestores da empresa apresentando o que deverá ocorrer ao longo do ano.

Eventos pontuais como a integração de novos trabalhadores, diários ou semanais como DDS ou DSS, mensais como, por exemplo, treinamentos e reciclagens para o uso de EPIs, prevenção de acidentes e doenças do trabalho e anuais como SIPATs e Cursos para membros de CIPA e Designados.

Também não podemos esquecer de outro importante processo de gestão que os profissionais de SST devem buscar aprimoramento que é a gestão de pessoas.

Há uma relação constante com trabalhadores, gestores, fornecedores e clientes. O fato é que não é possível fazer nada sozinho. Sempre precisamos de pessoas.

Quando estamos treinando e orientando um trabalhador estamos aplicando gestão de pessoas.

Quando estamos negociando com um Gestor, Gerente ou Supervisor esse processo também está sendo aplicado.

Podemos concluir que tudo isso inserido no contexto da segurança e saúde do trabalho, juntamente com outros processos, irão constituir a Gestão Ocupacional.

Para que o profissional de SST possa se desenvolver melhor é necessário que se dedique cada vez mais a se tornar um gestor ocupacional, visando adquirir um conhecimento mais amplo e permitindo assim que tenha maiores condições de zelar pela saúde e integridade física dos trabalhadores e cumprir o seu papel na esfera da prevenção.

 

Valério Wagner – GST

 

 


 

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